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Breve Perspetiva Histórica

Há 360 anos, foi publicado na cidade de Nuremberga o livro intitulado Orbis Sensualium Pictus (que se pode traduzir por O Mundo Visível em Imagens). Foi seu autor Amos Comenius que, além de um reformador do ensino, foi dos primeiros a sublinhar a importância da imagem na educação e no conhecimento. O sucesso do seu livro, na modernidade, sublinha um a ideia e um propósito de Comenius: mostrar que a imagem não pode ser tomada como mera ilustração do texto escrito, mas que tem um valor educativo e cultural por si mesma, enquanto linguagem específica.

Imagem extraída de Orbis Sensualium Pictus

 

É, porém, com o desenvolvimento dos chamados meios de difusão colectiva (ou mass media) e do seu impacto na sociedade em especial com o cinema e a rádio, primeiro, e a televisão depois, que começa a emergir a consciência de que a educação não pode deixar de lado a nova cultura associada aos media. Assim, em 1922, ainda o cinema era ‘mudo’ e já se organizava em França a primeira conferência nacional sobre cinema educativo e, na década seguinte, se criavam os primeiros cineclubes para jovens, visando fomentar a discussão de filmes e desenvolver o sentido crítico, o gosto artístico e a capacidade criativa. Em Inglaterra desenvolveu-se na primeira metade do século XX um movimento de screen education também preocupado com a estética dos filmes e com a promoção do bom gosto e da capacidade de distinguir a qualidade da falta dela.

Já na segunda metade do século começa em vários países – Estados Unidos e França, entre outros – uma atenção crescente à actualidade, centrada primariamente na utilização dos jornais e revistas nas aulas, quer como recurso pedagógico quer como tema de estudo. A raíz vinha já dos anos 20, com Celestin Freinet, que criou a imprensa escolar e incentivou a produção de jornais escolares para incentivar a comunicação quer na comunidade escolar quer entre escolas de diferentes regiões.

Um marco, neste processo, é a chamada Declaração de Grünwald sobre a Educação para os Media, de 1982, que resultou de um encontro de especialistas de diferentes países, sob os auspícios da Unesco. Ela incorpora as transformações do campo comunicacional e mediático,  nomeadamente o impacto cultural dos meios audiovisuais e sua função instrumental na promoção da participação ativa dos cidadãos na sociedade.  Ao mesmo tempo, desenha um caminho de abordagens que vai constituir um ponto de referência para as décadas seguintes.

As tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente a informática (nos anos 70 e 80) e a Internet (a partir de meados dos anos 90), e os meios portáteis a esta associados, como o computador portátil e o telefone inteligente, vieram facilitar significativamente o acesso à informação e as práticas comunicativas. Mas trouxeram consigo igualmente novos desafios, do ponto de vista da formação dos cidadãos: a aprendizagem de novas linguagens; a consciência de novos riscos de exclusão;  as ameaças à privacidade e à segurança individual e colectiva; o grau de desinformação e manipulação; as oportunidades de expressão das pessoas e comunidades, entre outros.

Está por fazer a história da educação para os media, quer em cada país, quer à escala global. Mas há alguns conclusões que se podem tirar do percurso feito: a) a educação para os media e para a informação é hoje uma trave mestra da educação para a cidadania; b) porque radicando em diferentes contextos, formula-se e concretiza-se de modos diversos e com diferentes nomenclaturas; c) não pode prescindir do digital, mas continua a fazer pontes com o analógico; d) deve começar o mais cedo possível, em casa e na escola e desenvolver-se ao longo da vida; e) carece da formação de educadores e professores especializados nesta área; e f) terá eficácia se integrar, de forma articulada, as políticas públicas nos âmbitos educativo comunicacional e cultural.

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