Relatório Estado da Educação 2021 sublinha “a urgência da literacia mediática”

A prevalência e a diversidade dos usos que os jovens fazem dos media digitais, bem como a profusão de fenómenos de desinformação online tornam a literacia mediática numa questão urgente, de acordo com o relatório Estado da Educação 2021. O documento é da responsabilidade do Conselho Nacional de Educação e já está disponível aqui, entre os recursos do MILObs.

De acordo com o relatório, na secção intitulada “a urgência da literacia mediática”, os jovens, “além de consumidores, são também, desde muito novos, produtores de conteúdos. Nas plataformas de fruição estética, que permitem, por exemplo, ouvir música, ver cinema, existem também algoritmos que estudam e traçam perfis de gostos e de emoções. Isto coloca desafios éticos e de segurança que é necessário enfrentar, designadamente através da educação”. A este facto é acrescentado, ainda, “a prevalência o fenómeno das fake news – que corrói a informação, a política, a vida privada e é sobremaneira ampliado pelas redes sociais” –  e que também deve ser enfrentado pela formação dos públicos dos media. O mesmo documento sublinha a presença que a educação para os media já ocupa em diferentes orientações nacionais e internacionais, como o Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória, publicado pelo Ministério da Educação/Direção-Geral de Educação, ou o Plano para a Ação Digital, da Comissão Europeia.

Publicado no final de 2022, este relatório anual apresenta uma visão global relativa a diferentes indicadores (europeus e nacionais) sobre a educação e formação de crianças e adultos, em Portugal. Cada edição publicada diz respeito ao ano precedente.